Em dezembro de 2005 me despedi do sblogonoff. Eu não sabia que nossas vidas passariam dali para frente por transformações múltiplas em um intervalo relativamente curto de tempo.
Eu envelhecia sem perdão, e o mundo que apenas os “garotos perdidos” conseguiam ver, eu deixava de enxergar... e de desejar. Pensei, ao sair, que pudesse voltar um dia, mas eu precisava experimentar o mundo real, viver entre as coisas possíveis ao tato. Foi avassalador! Quando olhei para trás e percebi que o portal que eu mesma abri se fechava a cada passo que eu dava rumo ao mundo, eu sofri. Mas continuei seguindo. Coragem eu não tinha muita não, mas havia teimosia! Eu quis pagar pra ver qual era a do mundo. E paguei caro! Então, resolvi aparecer por aqui, como quem toma fôlego no “quase afogar” e montei a padaria secreta, a Peter Pão!(...) Faliu, né?! Rsrs! Eu mesma consumia meu menu, e o último salgado pedido foi feito com uma massa podre indigesta! Sobrevivi! E o melhor de tudo foi ver que os antigos e pioneiros sblogonófficos estavam lá do lado de fora! Do meu lado!
Hoje, tempos depois, senti novamente a vontade de retornar.
Ora, o Vico retornou, o Jedi retornou, as ondas sempre vão e vêm, até os Smurfs voltarão neste ano! Eu voltei também. Para outro ciclo. Comecei com um tal de Imaginária. Notei que era uma repetição do que eu fui! Em um momento de epifania (como diz o Tatá!), pensei: porque não? E então, Sim: sblogonoff de novo! Com uma nova razão social, mas com o mesmo nome fantasia. Com o retorno do sblogonoff, vislumbro também o retorno das sblogonoffestas de ver o sol nascer, de sessões pipocas, das subidas às serras da vida, dos luais... Estou sob o efeito do entusiasmo dos inícios!!! Estou aqui em um processo de redenção, devolvendo a loucura que roubei de mim! (parafraseando Oswaldo Montenegro!)
Pois é, Vico, coloca pra tocar “Assim falou Zaratustra” que o portal se abriu novamente e o sblogonoff está de volta!
sexta-feira, 25 de janeiro de 2008
O Retorno do Mesmo
Sopro de Eves!!!
terça-feira, 22 de janeiro de 2008
Frases de efeito colateral
"O essencial é invisível aos olhos"
É por isso que no fim do mês eu não vejo meu dinheiro;
É por isso que eu não vejo casais casados e felizes;
É por isso que não vi meu nome na lista dos aprovados;
Deve ser por isso que eu tropeço às vezes;
Deve ser por isso que você não me enxergou! (pretensão de ser essencial!)
Obrigada Exupéry!
É por isso que no fim do mês eu não vejo meu dinheiro;
É por isso que eu não vejo casais casados e felizes;
É por isso que não vi meu nome na lista dos aprovados;
Deve ser por isso que eu tropeço às vezes;
Deve ser por isso que você não me enxergou! (pretensão de ser essencial!)
Obrigada Exupéry!
sexta-feira, 18 de janeiro de 2008
O Calor derrete o cérebro
Eia, que a vida segue, a passos largos, a passos curtos,
à trote de cavalos, de rodas de trator
ou segue voando, mas é fato que segue.
Seguimos ou não!
Se o tempo existe ou é ilusório, é questão para posteriores filosofias, mas como estou aqui, inserida em um sistema complexo de adaptação às coisas cheias de relógios, preciso respeitar o tempo.
É verão, bom sinal, já é tempo...
E como está quente! Cruzes! Andar pela avenida ao meio dia é como entrar em um forno gigante. Pelo menos no forno, os seres vivos estão mortos. Na avenida eles são vivos e caminham e preenchem as ruas, e esbarram em nós. Meu refúgio é meu trabalho, aliás, o escritório onde trabalho. Lá é o oásis. Tem água fria e gelada e tem ar condicionado quase constante no 21º. Se bem que ficou no 21º depois de muita briga, porque o "trem" ficava nos 18. Caía até gelo do nariz da gente, o queixo tremia e os músculos se enrijeciam para que não sofrêssemos uma hipotermia!!! Mas todo mundo sobrevive às intempéries, é só pensar nos tuaregues do deserto ou nos esquimós. Sobreviver é dom de ser humano.
Se o tempo existe ou é ilusório, é questão para posteriores filosofias, mas como estou aqui, inserida em um sistema complexo de adaptação às coisas cheias de relógios, preciso respeitar o tempo.
É verão, bom sinal, já é tempo...
E como está quente! Cruzes! Andar pela avenida ao meio dia é como entrar em um forno gigante. Pelo menos no forno, os seres vivos estão mortos. Na avenida eles são vivos e caminham e preenchem as ruas, e esbarram em nós. Meu refúgio é meu trabalho, aliás, o escritório onde trabalho. Lá é o oásis. Tem água fria e gelada e tem ar condicionado quase constante no 21º. Se bem que ficou no 21º depois de muita briga, porque o "trem" ficava nos 18. Caía até gelo do nariz da gente, o queixo tremia e os músculos se enrijeciam para que não sofrêssemos uma hipotermia!!! Mas todo mundo sobrevive às intempéries, é só pensar nos tuaregues do deserto ou nos esquimós. Sobreviver é dom de ser humano.
É bom ser humano.
Tristeza da vida é ser bicho.
Imagina a vida de um elefante com sinusite.
Tristeza da vida é ser bicho.
Imagina a vida de um elefante com sinusite.
De uma galinha com gastrite! (ela tem moela).
De uma girafa com torcicolo.
De um tucano com "bico de papagáio".
De um polvo com micose.
De uma cobra com dor de barriga.
De um peixe com conjutivite. Olha que tristeza, todos os peixinhos da área iam ficar contaminados e com os olhos cheios d`água.
Peixe não chora, malandro. Peixe abre o olho!
De um hipopótamo com acne!
De um leão com piolho e muita lêndia.
Da onça pintada antes da TV colorida! Ela é feliz agora com TV digital no mundo, mas imagina em 1950. Nessa época só Elvis era feliz. E talvez as zebras.
Para elas dá na mesma.
Enfim, o calor derrete o célebro!!! É por isso que tem que ter ar condicionado, porque assim a gente não "fica estando escrevendo" cérebro de qualquer maneira. E nem fica irritada com as meninas do telemarketing que vão estando qualquer coisa.
Enquanto isso eu vou estar esperando vocês passearem por imaginária,
Enfim, o calor derrete o célebro!!! É por isso que tem que ter ar condicionado, porque assim a gente não "fica estando escrevendo" cérebro de qualquer maneira. E nem fica irritada com as meninas do telemarketing que vão estando qualquer coisa.
Enquanto isso eu vou estar esperando vocês passearem por imaginária,
onde o clima é sempre o seu!!!
São as maravilhas do mundo virtual!!
Abraços, garotos e garotas e não tirem bolinhas do nariz em locais públicos. Podem achar que você é porco!
Êo, êo, porco rosa, êo, Êoo, é uma lenda de amor...
São as maravilhas do mundo virtual!!
Abraços, garotos e garotas e não tirem bolinhas do nariz em locais públicos. Podem achar que você é porco!
Êo, êo, porco rosa, êo, Êoo, é uma lenda de amor...
segunda-feira, 14 de janeiro de 2008
Primeiro Capítulo
E são todos esses anos em meu encalço.
Longos e curtos empreendimentos.
Primeiro um café virtual direto de minha insônia e subconsciente, que oferecia bebidas intergaláticas e revelava alguns segredos! Empregava uma estranha trupe e recebia os seres mais fantásticos da minha Terra do Nunca.
Mais tarde, abri uma padaria de vida curta, que funcionava às escondidas como as primeiras reuniões cristãs nas catacumbas! Depois da massa podre, nunca mais consegui voltar, mesmo querendo. Nunca mais soube como voltar.
Agora estou aqui, alguns anos mais velha, alguns planos a mais e Imaginária, a minha novela.
O que imaginária é? Um pássaro, um avião? Não, é um lado de minha vida que insiste em não ser tão concreto. Que insiste em não ser tão real. É a minha terceira margem do rio. São meus momentos de teatro escondido, são meus personagens inventados no banheiro fechado, no quarto, sozinha. São meus shows que nunca aconteceram no mundo real, mas que fizeram sucesso em Imaginária, enquanto a vassoura era o microfone, e os livros da estante a minha platéia. São os momentos em que ando pela rua falando sozinha, contracenando com os persongens que só existem em Imaginária. É a minha alucinação. É a linha tênue que divide Edwirges e Michele. Eu e todas as outras que sou!
Desconfio que todo mundo tem um lado imaginário...
Eu só desconfio!
Sejam bem vindos!
Longos e curtos empreendimentos.
Primeiro um café virtual direto de minha insônia e subconsciente, que oferecia bebidas intergaláticas e revelava alguns segredos! Empregava uma estranha trupe e recebia os seres mais fantásticos da minha Terra do Nunca.
Mais tarde, abri uma padaria de vida curta, que funcionava às escondidas como as primeiras reuniões cristãs nas catacumbas! Depois da massa podre, nunca mais consegui voltar, mesmo querendo. Nunca mais soube como voltar.
Agora estou aqui, alguns anos mais velha, alguns planos a mais e Imaginária, a minha novela.
O que imaginária é? Um pássaro, um avião? Não, é um lado de minha vida que insiste em não ser tão concreto. Que insiste em não ser tão real. É a minha terceira margem do rio. São meus momentos de teatro escondido, são meus personagens inventados no banheiro fechado, no quarto, sozinha. São meus shows que nunca aconteceram no mundo real, mas que fizeram sucesso em Imaginária, enquanto a vassoura era o microfone, e os livros da estante a minha platéia. São os momentos em que ando pela rua falando sozinha, contracenando com os persongens que só existem em Imaginária. É a minha alucinação. É a linha tênue que divide Edwirges e Michele. Eu e todas as outras que sou!
Desconfio que todo mundo tem um lado imaginário...
Eu só desconfio!
Sejam bem vindos!
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