Se sou eu ainda jovem, passando por cima de tudo
Se hoje canto essa canção, o que cantarei depois?
(Ira)
Ás vezes eu queria que o tempo acelerasse uns 10 anos de uma vez, pra eu rir disso tudo.
Mas tudo isso passa como tudo na vida: Não passa adiante apertando um botão
É preciso lidar com a lógica e é preciso paciência para lidar com a lógica, com a ordem cronológica.
É preciso saber sambar na cadência pra não perder o compasso pra não criar ilusão, pra não sair da ciranda.
Ás vezes eu fico nivelando com dores que considero maiores que as que sinto
E digo: eu até que to bem!
Busco alegrias nas frestas do tempo.
Coisas que eu não encontraria se fosse como eu queria: acelerando aqueles 10 anos...
Então vem a vida e surpreende com mais flores e luz que eu mereço.
Nessas horas, o que sinto não tem preço
Eu tenho pressa, a correria embarga o ócio
A fome dos meninos na tv quase me aniquila*
Mas é preciso progresso em minha vida e um pouco mais de ordem no meu quarto.
Queria um motivo pra fazer uma piada, mas a vida por si só já tem graça.
Mesmo que de graça apenas alguns sorrisos.
Se eu dormir agora, é confortante saber
Que amanhã a manhã virá.
Lá vem mais outro outono...
se meu filho não nasceu, eu ainda sou um filho...
* Reportagem do Fantástico, sobre uns meninos em Goiás que vão pra escola só pra comer uma merenda que chega como que por um impulso milagroso. Eu sei que tem isso aqui bem perto de nós, né Elga? Mas por mais que o mundo tenha suas dores, os problemas que temos são imediatos. E precisam de uma posição de ação ou inércia de nossa parte. É assim que é, cada um no seu quadrado com a cruz que lhe cabe...
Se hoje canto essa canção, o que cantarei depois?
(Ira)
Ás vezes eu queria que o tempo acelerasse uns 10 anos de uma vez, pra eu rir disso tudo.
Mas tudo isso passa como tudo na vida: Não passa adiante apertando um botão
É preciso lidar com a lógica e é preciso paciência para lidar com a lógica, com a ordem cronológica.
É preciso saber sambar na cadência pra não perder o compasso pra não criar ilusão, pra não sair da ciranda.
Ás vezes eu fico nivelando com dores que considero maiores que as que sinto
E digo: eu até que to bem!
Busco alegrias nas frestas do tempo.
Coisas que eu não encontraria se fosse como eu queria: acelerando aqueles 10 anos...
Então vem a vida e surpreende com mais flores e luz que eu mereço.
Nessas horas, o que sinto não tem preço
Eu tenho pressa, a correria embarga o ócio
A fome dos meninos na tv quase me aniquila*
Mas é preciso progresso em minha vida e um pouco mais de ordem no meu quarto.
Queria um motivo pra fazer uma piada, mas a vida por si só já tem graça.
Mesmo que de graça apenas alguns sorrisos.
Se eu dormir agora, é confortante saber
Que amanhã a manhã virá.
Lá vem mais outro outono...
se meu filho não nasceu, eu ainda sou um filho...
* Reportagem do Fantástico, sobre uns meninos em Goiás que vão pra escola só pra comer uma merenda que chega como que por um impulso milagroso. Eu sei que tem isso aqui bem perto de nós, né Elga? Mas por mais que o mundo tenha suas dores, os problemas que temos são imediatos. E precisam de uma posição de ação ou inércia de nossa parte. É assim que é, cada um no seu quadrado com a cruz que lhe cabe...