sábado, 2 de março de 2013

Há espaço para todos. Há um imenso vazio...


O tempo não existe, mas estou sempre atrasada para alguma questão.
A verdade é só fragmento, mas sofremos quando mentem para nós.
Não sei se Hitler era cristão, judeu ou gay, se Gandhi era gay, se Charles foi Ray, se Charles será Rei...
Se o pop não poupa ninguém, não sei o que vale a pena “eruditizar”...  
Só sei que não sei, mas mesmo que eu saiba que não saiba, invisto meu tempo em conhecer outras milhões de informações que preenchem um espaço quase invisível do espaço que há pra se saber na eternidade.
Estamos aqui por segundos, contudo a pungência dos dias e dos apelos nos envelhecem, cobram-nos por milhas rodadas.
Por que apertamos tanto essas pedras na mão?
Por que esperneamos, sofremos, perdemos a fé e a fome nessa angústia, nas pílulas e ideias de dominação? 
Tudo sendo fugidio demais, não temos nada além de nós para dominar...
A quem pertence o cetro, o poder, a prerrogativa de deixar as coisas em ordem?
O papa cedeu, o meteorito caiu e quanto ao pano dos confetes, já passou meu carnaval.
Quase tudo o que nos importa é delírio. Um delírio aceitável como um closet com 400 pares de sapatos. Um delírio suportável como perguntar um nome. Um delírio justificado como lutar para convencer os outros de que temos razão. Um dilúvio, um delírio desarrazoado como supor qualquer coisa...
Se eu tivesse uma banda, seria The Lírios!
Mais vasto é meu coração...


Obrigada Engenheiros, Nenhum de nós (Neruda), Drummond, Zé Ramalho, Ang Lee e Tio Patinhas

4 comentários:

Alvaro Vianna disse...

Se o tempo não existe, também é um delírio. Logo, quem acha que é velho nem é tanto assim. O Papa. Estou falando do Papa, claro. O que nem era tão pop, nem queria.
O poder oculto não poupa ninguém.
Tempus fugit. E o espaço expande. Para ocupar ser coração.

beijo

Alvaro Vianna disse...

Como o brilho das estrelas cai com o quadrado da
distância enquanto o número de estrelas aumenta com o
quadrado da distância, o céu em média deveria ser tão
brilhante quanto a superfície de uma estrela média, pois
estaria completamente coberto delas. Mas obviamente não é
isso que vemos. Portanto, o raciocínio está errado. Por quê?
Algumas propostas de solução:
1. A poeira interestelar absorve a luz das estrelas.
Foi a solução proposta por Olbers, mas tem um
problema. Com o passar do tempo, à medida que fosse
absorvendo radiação, a poeira entraria em equilíbrio térmico
com as estrelas, e passaria a brilhar tanto quanto elas. Não
ajuda na solução.
2. A expansão do Universo degrada a energia, de
forma que a luz de objetos muito distantes chega muito
desviada para o vermelho e, portanto muito fraca.
O desvio para o vermelho ajuda na solução, mas os
cálculos mostram que a degradação da energia pela
expansão do universo não é suficiente para resolver o
paradoxo.
3. O Universo não existiu por todo o sempre.
Essa é a solução atualmente aceita para o paradoxo.
Como o Universo tem uma idade finita e a luz tem uma
velocidade finita, a luz das estrelas mais distantes ainda não
teve tempo de chegar até nós. Portanto, o universo que
enxergamos é limitado no espaço, por ser finito no tempo. A
escuridão da noite é uma prova de que o Universo teve um
início.

sblogonoff café disse...

O tempo eh uma convenção. Convenção é um delírio pra manter a ordem?

"no interior de cada coração há um universo a se expandir".

E sim, tudo tem um início embora não saibamos precisar o tamanho das coisas sem fim... Sua cabeça e seu rabo...

Anônimo disse...

Já dizia a música "Moradas" de uma tal Michele... rsrs

LuizH