Vamos nos sentar aqui e conversar como se estivéssemos nos conhecendo.
Vamos reinventar o encantamento dos encontros, a surpresa dos inícios, a conquista de cada frase. Conversemos agora sem o peso das tardes, das luas, dos erros.
Deixemos que tudo seja novidade. Façamos com que cada sorriso revele outras luzes e outros mundos.
Vamos ignorar que agora é tarde.
Permita que eu pergunte o seu nome, a cor que você mais gosta, sua música favorita. Deixa eu saber dos livros que já leu, dos filmes que ficou de assistir, de suas viagens mais marcantes.
Deixa eu lhe contar minha história triste, dizer como sou lenta e reticente, cantar um chocolate pro futuro, perguntar o número do seu telefone e prometer ligar depois.
Vamos pedir outra garrafa, outra porção e esquecer que a madrugada vai chegar.
Vou falar dos meus sobrinhos, de como são meus pais, meus irmãos, das manias que tenho e de como gosto do Balão Mágico.
Vou te ouvir revelando detalhes que nunca disse a ninguém. Vamos rir das bobagens e trocadilhos, vamos arquear a sobrancelha a cada afinidade descoberta.
Vamos compartilhar nossas dores, nossos arquivos, vamos recomendar filmes e livros, vamos deixar que a vida seja leve, que o passe seja livre.
Nem que seja pra condensar todo o percurso em um minuto.
Vamos fazer de conta que não há dor nem cicatriz, que não houve perdas, partidas, despedidas nem crepúsculo.
Vamos fazer de conta que ninguém ficou desapontado, que nenhuma lágrima rolou, nem e-mails desencaminhados. Vamos fingir que temos um papel em branco e muitos lápis de cor, são mil possibilidades e nenhum mal entendido.
Vem, puxa a cadeira e senta aí, como se estivéssemos nos conhecendo.
Porque agora apenas estamos aqui com essas xícaras de sol.
O resto do mundo é pra depois.
Ouvindo”These Things That I've Done” dos Killers.
All these things that I've done
(Time, truth, and hearts)
If you can hold on
If you can hold on
Vamos reinventar o encantamento dos encontros, a surpresa dos inícios, a conquista de cada frase. Conversemos agora sem o peso das tardes, das luas, dos erros.
Deixemos que tudo seja novidade. Façamos com que cada sorriso revele outras luzes e outros mundos.
Vamos ignorar que agora é tarde.
Permita que eu pergunte o seu nome, a cor que você mais gosta, sua música favorita. Deixa eu saber dos livros que já leu, dos filmes que ficou de assistir, de suas viagens mais marcantes.
Deixa eu lhe contar minha história triste, dizer como sou lenta e reticente, cantar um chocolate pro futuro, perguntar o número do seu telefone e prometer ligar depois.
Vamos pedir outra garrafa, outra porção e esquecer que a madrugada vai chegar.
Vou falar dos meus sobrinhos, de como são meus pais, meus irmãos, das manias que tenho e de como gosto do Balão Mágico.
Vou te ouvir revelando detalhes que nunca disse a ninguém. Vamos rir das bobagens e trocadilhos, vamos arquear a sobrancelha a cada afinidade descoberta.
Vamos compartilhar nossas dores, nossos arquivos, vamos recomendar filmes e livros, vamos deixar que a vida seja leve, que o passe seja livre.
Nem que seja pra condensar todo o percurso em um minuto.
Vamos fazer de conta que não há dor nem cicatriz, que não houve perdas, partidas, despedidas nem crepúsculo.
Vamos fazer de conta que ninguém ficou desapontado, que nenhuma lágrima rolou, nem e-mails desencaminhados. Vamos fingir que temos um papel em branco e muitos lápis de cor, são mil possibilidades e nenhum mal entendido.
Vem, puxa a cadeira e senta aí, como se estivéssemos nos conhecendo.
Porque agora apenas estamos aqui com essas xícaras de sol.
O resto do mundo é pra depois.
Ouvindo”These Things That I've Done” dos Killers.
All these things that I've done
(Time, truth, and hearts)
If you can hold on
If you can hold on