segunda-feira, 20 de maio de 2013

CHAMA DAS ESTRELAS (Amor, futebol e gestação)

 
 


 
 
 
 
 
 
 


 

 
 
A cidade acordou alvinegra.
Antes isso fazia tanta diferença:
Nós chorávamos, lembra?
Hoje pouco importa
É só azucrinar o amigo, o chefe, o parente...
Ser vencedor sem benefícios.
Nunca fui de vestir essa camisa.
Enfim, não há mais grandes ganhos a não ser as faíscas
Muita coisa vira faísca enquanto outras se tornam incêndios, cinzas e fumaça
Não sei dobrar o fogo embora seja menina de elemento fogo de ascendente fogo.
Vivo com um balde de água na mão e combustão no peito
Aliás, é mentira, tenho peitos pequenos e campos minados.
Queria ter campos elísios, mas por hora, vivo meu calcinattio
O galo canta cedo, enquanto o céu ainda está estrelado.
E o amor é uma habilidade em desenvolvimento em mim.
Preciso de ar, outras terras, de água benta e não fogo fátuo.
Preciso me mover no éter, solver a eternidade
sentir novamente as possibilidades de conseguir equilíbrio no escuro e no frio
pacificar tempestades e oferecer flores aos meninos e meninas que vão chegar.
*
Pequeno (a), aqui não parece ser tão promissor, mas somos os homens presentes
e lhe amaremos, preparados ou não, lhe amaremos.

4 comentários:

ricardo aquino disse...

Minha querida pacificadora de tempestades. É lindo te ler, ainda se estiver certo em supor que está grávida! Tu és uma pessoa que merece a felicidade e o amor do mundo, mesmo que o amor seja uma habilidade em desenvolvimento em ti. Estava a assistir o filme "Em busca do céu" do diretor Pete Jones e me lembrei de nossos diálogos teológicos.

Deverias lançar um livro! És uma grande escritora! Queria ter tua verve!

Anônimo disse...

Parabens pela gravidês!! Hehehehehe

sblogonoff café disse...

Rsrsrs!
Estou grávida de palavras, de uma relação assexuada que mantenho com tudo em minha volta!!

Mas mu irmão está grávido e isso me faz ser quem espera também!
Estamos esperando um filho!!!

Mas acho mais fácil o Cruzeiro vencer a Libertadores do que o filho ser meu!

sblogonoff café disse...

Saudades, Ricardo!

Saudades, Anônimo!