sexta-feira, 13 de março de 2009

Coceira

Talvez porque eu não pense em mais nada diferente.
Tudo ficou meio disperso na ordem de minha confusão.
O cubo mágico se moveu mais uma vez e eu já estou em outro quadrado.
Somos multigeométricos.
Inexatos demais para cabermos em qualquer fórmula.
Nós todos os que aqui postamos.
Eu, você, você e você também.
O que é que a gente realmente quer?
Hoje eu não sei de nada.
Os pernilongos que devoraram minha perna sugaram a inspiração que havia e infectaram algumas respostas.
Olha só, tenho uma constelação na perna!
Li que eles se guiam pelo cheiro.
Dane-se todos os pernilongos e seus olfatos.
Hoje tudo o que fez sentido foram as risadas do Ian.
As primeiras de muitas.
Menininho, você com sua risada banguelinha nem imagina o que passei, o que passo, o que tenho que consertar...
Você nem imagina como o mundo precisa ser consertado.
Mas o que importa agora?
Eu tenho as pernas firmes e você, o mundo inteiro.
Nós somos os "Sultains of swing"!!!

11 comentários:

Karen disse...

Oi EStrela querida,
Sabe que me sinto um tanto quanto, assim, também.
Antes tinha certeza do que queria, e agora essas certezas não existem mais. O que eu quis e agora vivo, não preenche algumas partes aqui dentro. Tudo sempre confuso. Somos realmente inexatos demais...
deve ser assim mesmo né?
Saudades de ti.
bjo grande.

Daniel Savio disse...

Hua, kkk, ha, ha, como assim "Sultains of Swing"?!

Hua, kkk, ha, ha, imagino que seja algo do estilo "sultões do balanço"...

Outra coisa que imagino é que o Ian seja seu filho.

Eu acho que eu quero ser feliz, mas as vezess me perco no como realizar isto.

Fique com Deus, menina Michele.
Um abraço.

Elga Arantes disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Elga Arantes disse...

"Talvez porque eu não pense em mais nada diferente." ôh, se entendo!!

Aquele cara, que agora não sei exatamente como se escreve seu nome, já disse: "Na natureza, nada se cria, tudo se transforma". Mas meus pensamentos não são nada naturais. Eles, também, se transformam, mas prefiro quando consigo parir algo novo (pelo menos, novo pra mim). Acontece que não tenho a dilatação suficiente para que o processo seja normal, apesar de não-natural. E cesariana cerebral é algo muito doloroso, mas em tempos urgentes, sinto necessidade de realizá-la de forma recorrente, como nesses últimos meses de confusas dispersões. A dor da inércia, ás vezes, é insuportável e vale a pena sentir a dor lancinante de se arrancar idéias com a unha, sabe? (para não ter que mencionar os sentimentos)

***

Está em 7??? Sério?? E, aí? Eu vou primeiro, ou vem vc? É só falar que obedeço, rs!

P.s.1: Poderia ter olhado o nome do cara no Google, ao invés de ficar falando lorota, né?

P.s. 2: Não que não exista dor na transformação dos pensamentos, mas é que isso, ultimamente, tem me feito bem, no fim das contas. Não cabia mencioná-la, lá. Mas, aqui sim; para não passar em branco, rs!

Kisses!

Beijos.

Anônimo disse...

Você deveria escrever mais...

Grande Ian, trazendo alegria..

E gosto do seu gosto musical. Sem mais.

ricardo aquino disse...

Vocêsabequemeperguntosempreisto: o que estou fazendo aqui! Escrevendo poemas num vão de conexões! Quase abandonando o velho caderno de versos sem começo e sem fim!Euachoquefaçopartedeumaconspiraçãovirtual.


Com distintos...

sblogonoff café disse...

Bom, ser sultão é coisa de macho, né?!
Mas é que achei sonoro.
Ian é meu sobrinho caçula, de bochechas fofas e covinhas. Tem cinco meses e já dança comigo e com Dire Straits!!!

Malaguetta disse...

tinha saudades de comentar aqui ;D

Otavio Cohen disse...

o Ian é gente boa demais.

Sheyla disse...

Ainda bem que existe o Ian.
Bjs.

Elga Arantes disse...

Mar gente!
Quando que ocê vorta pra Minas, some é maisi!!!
Cadê o cê, diacho?