segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Os ventos às vezes erram a direção

Quando o simples já é tão complicado, o melhor é colocar as flores numa jarra e a jarra no centro da mesa, a mesa no centro da sala e as idéias em ordem dentro da cabeça.
O importante fica no centro e o acessório em órbita.
Quando o simples já é tão complicado, o melhor é um filme ao entardecer.
Compartilhar o dia e a mesma vasilha de pipoca, comentar um poema que fala de amor de um jeito que você já viveu.
Quando o simples já é tão complicado, é melhor não inventar uma acrobacia, uma aventura de consequências previsíveis
de previsão desastrosa
de desastres sem previsão de melhora.
Quando o simples já é tão complicado, é melhor simplificar o caos e evitar os artifícios e os fogos.
Primar pela luz.
A Terra possui apenas um satélite natural e para nosso benefício é uma Lua de quatro fases que nasce nova, cresce, enche e míngua no final.
Mesmo a lua não vê seu fim após minguar.
Volta, nasce nova, cresce e se expande, expande sem explodir.
A lua sabe a dose certa de encher sem transbordar, de mostrar seu lado escuro e trabalhar as sombras de modo que tudo seja um ponto de vista diferente enquanto nada muda na verdade.
Talvez não seja tão complicado assim.
Saber as frases, viver as fases e recomeçar, enfim...

18 comentários:

Mulher Vã disse...

Mais triste que o simples ficar complicado, é o raro ficar comum...
O bom é imitar a lua e ter sempre uma luz para recomeçar, mesmo que seja doada!
O sol é mais feliz que a lua! =)

sblogonoff café disse...

Pelo menos o meu malvado favorito nunca quis roubar o sol.

sblogonoff café disse...

Será que a gente tem dificuldade com o comum? Por isso o raro é mais caro?

Todo carro raro é caro.
Carro bom e barato é raro.
Logo, carro bom e barato é caro.

Mulher Vã disse...

O sol é mais feliz porque dar traz mais felicidade. Não pude conter, a infâmia!

Acho que a pergunta mais certa seria: por que será que a gente tem dificuldade com o comum?

sblogonoff café disse...

Acho que a vida é como um bolo de chocolate com cobertura.

O primeiro pedaço a gente devora e acha delicioso.

Aí a gente quer mais.

Mas no terceiro pedaço já enjoamos.

Isso quando não somos diabéticos.
(Esqueça as dançarinas do diabo, por favor!!)rsrs

sblogonoff café disse...

Mas com o amor e com as pessoas não deveria ser assim.
Acho que a paixão é um bolo de chocolate.
Mas o amor deveria ser água.
Você precisa beber um pouco todos os dias pra viver melhor.

Mulher Vã disse...

Aaaah as diabetes... Como não pensar naquelas beldades de rabo e chifrinhos?!
Hahahaha

Mulher Vã disse...

"O amor deveria ser água".
Perfeito!

Alvaro Vianna disse...

Concordo em partes.

Beijo

Alvaro Vianna disse...

O que disse sobre a Lua ficou muito bem posto e bonito.

Mulher Vã disse...

Que resposta mais ridícula a desse tal de Alvaro!
Se concorda em partes, tem de dizer quais delas é que não concorda, gente. Vamos por partes e explica isso pelo menos por respeito à dona do blog. Ué!

Anônimo disse...

É que eu e o Álvaro não pensamos exatamente igual sobre Amor e Paixão!!
Aí ficou nas entrelinhas!!

Michele

Mulher Vã disse...

Nada a ver "comentário interno" aqui num blog público! Os outros leitores não entendem nada quando aparece um post ambíguo assim é irritante e desnecessário. Pronto falei!

Anônimo disse...

Vcs são os únicos leitores públicos.
E é raro alguém ler os comentários, ainda mais quando passam de 10.
Isso faz vocês serem raros.
Uma vez ou outra aparece alguém diferente aqui.

Anônimo disse...

Esse tal de Álvaro!! ahahahahahaha!!
Como se não nos conhecêssemos há anos!

Mulher Vã disse...

Imagine a cena: um belo dia, a pessoa escreve em seu blog público, um texto público que diz sobre por exemplo "macarrão com abobrinha verde", aí aparece um ser e comenta publicamente bem assim "concordo em partes". Ta, ok que a dona do blog o conhece e sabe exatamente o que tal criatura quis dizer com tal frase mas... o gente, cadê a consideração com o restante dos leitores e consequentemente os outros comentaristas [e tambem leitores que ficam na moita]? Pode isso, Arnaldo?!

Anônimo disse...

Não faça na vida pública o que você faz na privada.

Alvaro Vianna disse...

Concordo em partes com essa tal de Mulher Vã.