terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Teste do sofá

A pele do teu ombro é mais macia
do que o assento do novo sofá
Prefiro beijar teu colo
a comprimir minhas nádegas 
contra a densa espuma
Encontrei-te nessa vida
e a ele na internet
Tu chegas quando penso
e respondes quando chamo
mas por ele paguei frete
e aguardei por quase um ano
Tu não cabes em mim:
 meu tamanho é limitado
 Não consegue comportar 
a ti e ao amor que sinto 
O sofá ultrapassa as medidas
e impede o movimento da porta
Pomposo, aquém dos teus lábios
Centímetros além da parede
Almofadas removíveis e conforto diminuto
Sob o corpo que aconchega
o carinho que ofereço
Ajeitei-te num espaço
e até fomos felizes
É marrom, chenile e duro
mas compensa pelo preço!

Um comentário:

Mulher Vã disse...

Acho que vi uma foto dele no LivrodasFuça da Jane.

De qualquer forma, não gosto muito de sofá, acho limitante e desconfortável. Mas é melhor que sentar no chão né.

Quando era criança, eu ia na casa dos meus avós e eles tinham uma coisa com cadeira, era cadeira pra todo lado, na copa [será que alguém ainda usa esse termo?], tinha uma mesona grande e umas cadeiras de chifre, que eu sempre arrumava um jeito de quebrar! É que minha vó colecionava bonecas e não nos deixava nem chegar perto, eu não queria necessariamente brincar com elas mas achava curioso uma pessoa idosa que nem a minha vó [eu considerava todo mundo acima de 20, uns idosos] ter bonecas, pensava que elas deviam ser especiais, besteira de criança!
Aqui tem sofá na sala mas eu quase nunca vou lá, nempra ver sessão da tarde!

Beijos