quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Inquietude

Sim, as pernas estão inquietas.
Movimento frenético do músculo à minha revelia, enquanto revejo os porquês, enquanto eu lia e leio, penso e escrevo.
Enquanto meu corpo conjuga verbos, a perna subjuga o corpo, autônoma ou manipulada por alguma emoção menos doce que não pude digerir.
Talvez eu não tenha notado e então perna avisa: menos café, breve respiração, encontre a rota que leva ao litoral da razão e a força que acalma o mar. Depois gire o botão de reajuste e concatene os movimentos.
Sempre é algo faltando por dentro, ou vibrando de ponta cabeça se o corpo vomita espasmos.

A cabeça é quem me cobra
É quem traça a via calma
Tenho nada além de mim
Meus desejos viram anseios
E a certeza que este fim
Justificará os meios.

2 comentários:

Unknown disse...

Entrei de novo por acaso:)

Anônimo disse...

A cabeça é o que me sobra.É quem traça os caminhos para a alma.Não tenho NADA além de mim.Meus desejos viram pó.E a certeza destes meios termos,justificará o fim.