segunda-feira, 1 de junho de 2009

VARIAÇÕES SOBRE O MESMO TEMA

Como lidar com os pontos de partida?
Essa vida é engraçada, porque sua linearidade é disfarçada.
Na verdade, tudo o que existe é torto. Retas são ilusões.
Alguns caminhos parecem fragmentos.
Certas estradas são bifurcadas demais. Pentafurcadas.
De vez em quando alguém aperta o start e retornamos à estaca zero.
E mesmo assim, nunca é do mesmo jeito.
O zero muda seu valor dependendo do lugar em que está.
Como nós.
Não, não, não, não...
O zero muda o valor de outros números, mas continua valendo nada.
O erro é um bom manual explicativo.
A dor é excelente nota de rodapé.
A dor é excelente placa luminosa. Em caixa alta!
E a reincidência, han?!
E quando a gente comete os mesmos erros, considerando que as consequências é que estavam erradas e não nossos atos?
Quem é que vem nos dizer com certeza se o que fazemos é persistência ou se é murro em ponta de faca?
É! Então a gente se lembra da cartilha e tenta olhar pra dentro, ler as linhas (tortas) e as notas pequenas no fim do contrato (né?!) e buscar a solução adequada ao nosso caso!
Estamos muito à mercê do mundo e isso é meio solitário.
Nossa jornada é meio solitária, mesmo com todo esse amor.
Tudo porque na hora da prova não há possibilidade de colas nem telepatia.
Somos apenas nós e a ocasião.
O que – por mais estranho que pareça – torna tudo muito mais belo!

7 comentários:

Elga Arantes disse...

Claro que tinha que ser pentafurcação, senão não seria Estrela. Se bem que estrela de cinco pontas é pura convenção e, cá pra nós, vc não é nada, nada, convencional...
***
Olha, não deu pra ir nesse final de semana. Tive um imprevisto quase previsível. Quando for, tento ligar, de novo. E vc? Não vem?

Beijos,

Sheyla disse...

"Estamos muito à mercê do mundo e isso é meio solitário.
Nossa jornada é meio solitária, mesmo com todo esse amor". Bem, li seu último texto e não consegui comentar. Agora, leio este e fico, assim, meio zonza.
Sempre, adorei estar só, ser só, etc. Mas que é doído é.
Bjs.

Mariana Ornelas disse...

As vezes fico viajando sobre pontos de partidas , começos, começar do zero coisas do tipo que aborda aqui e sabe de um coisa se nao começarmos do zero vamos começar de onde? pq se comecarmos do 1 o 2 será o primeiro, estranho né? Mas na vida nao é assim comecar de outro numero sem ser o zero é pegar pegar o bonde andando ou no meio, rss pra amenizar podemos dizer que pegaria algo com mais experiencia e bagagem rsss daí a linha de raciocinio da linha torta, ou do seu recuo meio escondidinho a direita do texto rss

ahh uma dica: nunca coloque a dor na nota de rodapé ou em caixa alta , pq mesmo que a maioria nem leia, os mais interessados naquilo que esta ali pra ser visto , reparam e muitas das vezes tentam fazer um control c + control v como sua citação.
Buscar a solução é legal afinal tudo tem um fim e na nossa vida é a nossa unica certeza , por isso nao ando esquentando muito com os fins das coisas... se eu pré ocupo vai que tenho fim antes delas rss

A jornada solitaria é questao de escolha pq se olharmos bem sempre tem quem nos ama e quem amamos mesmo que nao admitidos

e só mais um coments do post passado do milhao , big brother e tals... até os vigias de plantao as vezes podem ser beneficos pra nossa vida...exemplo: meu vizinho me salvou do ladrao rsss

Otavio Cohen disse...

as vezes eu custo a entender...

sblogonoff café disse...

Elga, acho que existe a mald~ição do nosso encontro! Espero que quando a gente quebrar essa maldição o encanto não acabe e a carruagem não vire abóbora!

Sheyla,
Pois é...
Mas não falo exatamente sobre estar só, até porque as pessoas estão aí, com o seu amor para nós e nós para elas. Mas cada escolha, por mais conselhos que tenhamos, são nossas. A intensidade da alegria, apenas nós poderemos saber. A intensidade da dor também.
O destino é individual. Essa coisa é que é solitária!

Vakera,
Depois eu fiquei pensando que cada reinício é só uma continuação diferente!!! Acho que só existe um zero, que é o ponto de partida. As outras partidas são outros números!
Eu disse que a dor é nota de rodapé, porque ela não pode passar despercebida por nós. Cada vez que ela se cura, é uma oportunidade para aprendermos algo da vida. Placa luminosa soa mais como reflexão. Lição!
E graças a Deus não estamos sós! Mas como eu disse à Sheyla: A jornada é individual! O centurião ajudou o Cristo com a Cruz, mas a cruz era do Cristo... Algo assim!

Tatá,
Você custa a entender o que?!

Sopro de Eves pra todos!!
Minha jornada é melhor pela existência de vocês!

Daniel Savio disse...

Texto profundo...

E nota que isto tudo foi após um tempo sem inspiração para escrever...

Fique com Deus, menina Michele.
Um abraço.

Anônimo disse...

hiiiiiiiiiiiii